quinta-feira, 19 de junho de 2014

AS DUAS RESSURREIÇÕES

Vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação
(João 5:28-29).

O versículo de hoje afirma de maneira bem clara que haverá duas ressurreições: uma da "vida" e outra da "condenação". E ambas estarão separadas por um período de mais ou menos mil anos (Apocalipse 20:5-6, 12-13).

Alguns dizem que as palavras "os que fizeram o bem" são para eles mesmos, pois formam parte do time dos "bonzinhos". 

A esses o Senhor responde: "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou" (João 6:29). 

Eis aqui a primeira boa obra que Deus espera do homem. Por mais honrado que seja, o homem é um pecador perdido. 

Só existe uma única saída para nós: a fé no sacrifício do Senhor Jesus

Deus enviou Seu Filho amado para que expiasse nossos pecados e suportasse o terrível juízo que merecíamos. "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (João 3:36).

Os que creem terão parte nessa primeira ressurreição. "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele" (Apocalipse 20:6).

Uma ressurreição da condenação está reservada aos incrédulos: "Mas, quanto aos? incrédulos? a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte" (Apocalipse 21:8).

Fontes: Devocionário “Todo dia com a Paz” e “Boa Semente”

Pregação silenciosa

Não será preciso dizer nada porque ele verá como a conduta de vocês é honesta e respeitosa. (1Pe 3.1b-2)

Existe jejum silencioso (sem foguetório), oração silenciosa (como a de Ana), choro silencioso (como o de Davi no Salmo 6) e pregação silenciosa. Esta é a mais estranha de todas porque é uma fala para ser dirigida não a Deus, mas a um ser humano.
* Se na parábola das bodas, o pai do noivo enviou seus empregados por toda parte para convidar todas as pessoas que encontrassem para a festa de casamento, como entender a pregação silenciosa (Mt 22.2-14)? 
* Se, na grande comissão, Jesus manda os discípulos irem por todo o mundo anunciando as boas novas da salvação em Cristo, como entender a pregação silenciosa? 
* Se Jesus, em seu ministério terreno (Mt 11.15) e em suas cartas às sete igrejas da Ásia Menor (Ap 2.7) grita: “Se vocês têm ouvido para ouvir, então ouçam”, como entender a pregação silenciosa? 
* Se em Corinto, o Senhor apareceu a Paulo numa visão ordenando-lhe que continuasse a falar e não se calasse (At 18.9), como entender a pregação silenciosa? 
* Se Jesus disse que, caso os seus seguidores se calassem, até as pedras gritariam (Lc 19.40), como entender a pregação silenciosa?
Sem dúvida alguma, as mulheres que leram a carta de Pedro e que foram convocadas para a pregação silenciosa entenderam muito bem o que o apóstolo lhes dizia: “[Esposa,] se ele não crê na mensagem de Deus, seja levado a crer pela sua maneira de agir” (1Pe 3.1). 
Pedro completa: “Não será preciso dizer nada porque ele [em vez de ouvi-la] verá como a conduta de vocês é honesta e respeitosa”. 
O apóstolo não está mudando de tema. O assunto dele ainda é a santidade pessoal, o testemunho do cristão, em diferentes ambientes, tanto na igreja e na sociedade como em casa, no lar. 
A pregação silenciosa não é uma invenção de Pedro. Jesus já a havia preconizado quando nos chamou de “sal da terra” e de “luz do mundo” (Mt 5.13-16).
– Pregarei o evangelho o tempo todo. E, quando precisar, usarei palavras!

Fonte: Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

"O HOMEM É UMA VARA PENSANTE"

Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus
(Isaías 55:7; Romanos 12:2).

Essa célebre definição de Blaise Pascal expressa ao mesmo tempo a fragilidade do ser humano e o que o faz forte. 

De fato, a sociedade humana é fruto da multidão de pensamentos que se opõem, superpõem, se complementam e se encarnam em múltiplas realizações técnicas, sociais e econômicas.

Nossos pensamentos podem ser bons, verdadeiros, compassivos e justos, mas também falsos, perversos e cruéis. 

A Bíblia afirma que "viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gênesis 6:5).

A boa notícia é que Deus quer transformar nossa mente por completo. Isso é o arrependimento.

Os pensamentos definem todo o curso de nossa vida, por isso o Senhor vai mais além. 

Ele nos dá o "capacete da salvação", ou seja, "a mente de Cristo" (1 Coríntios 2:16), a forma como Cristo pensa. 

É um processo pelo qual todo filho e filha de Deus passam durante a vida, necessário para conhecerem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Fontes: Devocionários Boa Semente e Todo dia com a Paz

O homem e a mulher, Cristo e a Igreja

segunda-feira
Assim também você, esposa, deve obedecer ao seu marido. (1Pe 3.1a)
Não é o marido que deve obedecer à esposa. Seria uma inversão de papéis de um e de outro, com sérias consequências em médio e longo prazo, que poderiam, até mesmo, causar problemas complicados para os filhos.


O ensino de Pedro a esse respeito é o mesmo que o de Paulo. Na sua Carta aos Efésios, o apóstolo aos gentios diz: “Esposa, obedeça a seu marido, como você obedece ao Senhor” (Ef 5.22). 

As esposas não devem se aborrecer com esse conselho unânime dos apóstolos. E nem os maridos têm o direito de subjugar as esposas por causa disso.

Como o Novo Testamento coloca a questão, as obrigações impostas não se dirigem exclusivamente às esposas nem exclusivamente aos maridos. 
O que Deus pede à mulher combina com a natureza do homem (ele quer ser o cabeça do lar). O que Deus pede ao homem combina com a natureza da mulher (ela quer ser amada).
“O marido tem autoridade sobre a esposa, assim como Cristo tem autoridade sobre a Igreja”, e deve amar a esposa “assim como Cristo amou a Igreja”. 
A esposa deve obedecer ao seu marido “assim como a Igreja é obediente a Cristo”. Nessa seção de conselhos conjugais, o nome de Cristo é citado sete vezes em apenas doze versículos (Ef 5.22-33). 
É o Senhor da Igreja que amarra o marido à mulher e a mulher ao marido, posicionando-os como o Cordeiro e a sua Noiva são posicionados.
Tanto a mulher como o homem são mutuamente protegidos pelos mandamentos dados por Pedro e Paulo. 
Este último lembra que “diante de Deus, nem o homem nem a mulher existem separadamente” (1Co 11.11, CIN). 
A esposa não tem plenos direitos sobre a sua pessoa, mas partilha-os com o marido, e vice-versa. 
A mulher só ou o marido só não devem interromper suas relações sexuais. Essa decisão deve ser conjunta, por algum motivo e por algum tempo (1Co 7.1-5).
– Vencidas as reservas mútuas, a mulher e o homem podem conviver sem problemas!

Fonte:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pegadas desenhadas para os nossos pés

O próprio Cristo sofreu por vocês e deixou o exemplo, para que sigam os seus passos. (1Pe 2.21)

As pegadas de Cristo estão aí na areia. Ainda não foram apagadas. Não foram apagadas porque precisamos delas. 

Temos o dever moral e o dever da gratidão de colocarmos os nossos próprios pés nessas pisadas e seguir em frente. Qual o exemplo deixado por Jesus? 

Baseando-se no capítulo do Antigo Testamento que mais fala em Jesus (Is 53), a resposta de Pedro poderia se constituir num hino:

Ele não cometeu nenhum pecado,
e nunca disse uma só mentira.
Quando foi insultado,
não respondeu com insultos.
Quando sofreu, não ameaçou,
mas pôs a sua esperança em Deus,
o justo Juiz (1Pe 2.22-23).

Se Jesus, nosso Senhor e Mestre, agiu dessa maneira frente à injustiça, os cristãos têm a obrigação de seguir o seu exemplo.
Não há outro exemplo mais convincente. Pedro reforça: “O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo sobre a cruz a fim de que morrêssemos para o pecado e vivêssemos uma vida correta” (1Pe 2.24). 
Graças aos sofrimentos dele (prisão, zombaria, espancamento, humilhação, condenação e cruz), fomos curados e recolocados no caminho certo (1Pe 2.25).
Colocando o exemplo de Jesus como nosso padrão de conduta, Pedro facilita muito as coisas. 
O amor de Cristo nos governa ou, melhor, nos constrange a fazer o que ele fez, a portarmo-nos como ele se portou, a suportar injustiças imensamente menores como ele suportou as imensamente maiores (2Co 5.14).
– Graças a Deus pelas pegadas não apagadas de nosso Senhor e Salvador!
Fonte:  Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A Igreja Que É Seu Corpo (3)

Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
(Apocalipse 3:10-11).

Os capítulos iniciais de Atos dos Apóstolos são fascinantes por sua simplicidade e graça. 

E de tais coisas a Igreja de Cristo se afastou antes mesmo que Paulo fosse chamado ao descanso celestial. 

E como o declínio foi rápido depois que ele partiu! Como a verdade foi perdida quase que imediatamente. 

Levou algum tempo para Deus restaurá-la de forma mais abrangente aos Seus. 

Muitas verdades referentes às bênçãos individuais dos crentes foram trazidas à luz no século XVI, mas pouco disso foi absorvido pela Igreja de Deus. 

No entanto, o Espírito Santo tem exposto a verdade diante de Seus filhos mais uma vez antes da vinda do Senhor. 

Ele deseja que Seus santos desfrutem de um relacionamento verdadeiro e intenso com Cristo, e que haja um andar individual e coletivo que manifestem a vida de Deus.

Alguns argumentam que é praticamente impossível viver tais princípios depois de toda a deturpação e engano que tem se infiltrado na igreja professa. 

Com a vasta maioria dos que se dizem cristãos, gastando as energias para edificar organizações humanas, e declarando que estão edificando a "igreja de Cristo", o que nos resta? 

Não esqueçamos que a Igreja de Deus é composta de indivíduos e cada "pedra viva" tem sua responsabilidade para com o Senhor. 

Cada redimido tem de trilhar seu próprio caminho com o Senhor. Somos exortados a nos revestir "do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade? porque somos membros uns dos outros" (Efésios 4:24-25).

Se cada parte do corpo andar sob a orientação do Espírito Santo, todo o corpo será edificado segundo a imagem de Cristo, para a glória de Deus!

Fontes: Devocionários Todo dia com a Paz e Boa semente

terça-feira, 10 de junho de 2014

A IGREJA QUE É SEU CORPO (2)

Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio
(Efésios 2:13-14).

No novo conjunto, todas as distinções carnais entre gentios e judeus desaparecem, pois a parede de separação já foi quebrada na cruz; todos têm acesso ao Pai pelo Espírito Santo, e todas as bênçãos da Cabeça celestial são nossas, pois somos um com Ele (Efésios 2). 

Tudo o que Cristo é e possui está disponível para Seu Corpo.

É impossível que nós, sendo Seu corpo e nos apossando da união que temos com Cristo na glória, amemos este mundo mau e hostil. 

É impossível que entendendo e experimentando a verdade de ser um com Cristo vejamos a vida e as pessoas da mesma maneira. Porém, tal entendimento não pode ser obtido pelo intelecto, é algo que a fé nos revela!

A consequência imediata de tal ligação é que a forma de vivermos neste mundo muda radicalmente. 

A diferença entre Efésios e 1 Coríntios no que se refere à verdade do Corpo de Cristo é que o primeiro nos dá uma visão celestial, e o segundo nos dá uma visão terrena. 

Recebemos da Cabeça tudo o que precisamos para a edificação do Corpo, e distribuímos tais coisas para as pessoas; ao termos comunhão com o Cabeça, "todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" (Efésios 4:16).

O invisível ? nossa ligação com Cristo ? se torna automaticamente visível quando manifestamos ao mundo a vida de Deus. 

O contrário também é verdadeiro: a falta de comunhão com a Cabeça causa toda sorte de doenças, desfiguração e fraqueza ao corpo. E isso também é visível ao mundo!

Fonte: Devocionários Todo dia com a Paz e Boa semente

(continua)

A IGREJA QUE É SEU CORPO (1)

Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito
(1 Coríntios 12:13).

O batismo no Espírito é pouco entendido. Alguns imaginam ser um tipo de benção secundária, da qual uns privilegiados participam em um tempo subsequente ao da salvação. 

Outros supõem que isso é uma coisa repetitiva a ser buscada pelos santos individual e coletivamente através de intensa oração. As Escrituras ensinam algo bem diferente.

O batismo do Espírito (Cristo sendo o Batizador - João 1:33) tem em vista o corpo de Cristo. Por meio dEle, os santos de Deus, embora muitos, são unidos ao Cabeça que está no céu, e uns aos outros. 

Isso era algo desconhecido até Cristo ser glorificado. É claro que sempre existiram pessoas piedosas. 

Mas não havia união como um corpo, e nem poderia existir até que a redenção fosse cumprida e Cristo subisse à destra de Deus. 

Este mistério estava oculto no coração de Deus, esperando o tempo determinado para ser revelado. 

O propósito divino era compartilhar Seu amor com todos aqueles que cressem em Seu Filho, de maneira tão íntima que estes se tornariam o corpo do próprio Cristo aqui no mundo. 

Hoje o Corpo de Cristo ainda está sendo formado pela ação do Espírito Santo, que reúne os membros e co-herdeiros do Senhor que ainda faltam. 

Quando o número deles estiver completo, o Senhor virá buscá-los para Si mesmo.

Fazer parte desse projeto de Deus é uma honra além de qualquer compreensão!

Fonte: Devocionários Todo dia com a Paz e Boa Semente


(continua)

sexta-feira, 6 de junho de 2014

CRER NO PROGRESSO

O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição.

Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais
(1 Tessalonicenses 5:2-3; Jeremias 29:11).

A maioria dos pais acreditam que seus filhos seriam mais felizes e prósperos que eles mesmos. O progresso da ciência e da tecnologia normalmente permitiria um domínio maior da natureza. 

A busca de um mundo melhor deu origem a incríveis descobertas. A fé no progresso se tornou uma espécie de religião nas nações que abandonaram o cristianismo: achava-se que o futuro traria a extinção da pobreza, que o planeta estaria cheio de justiça e liberdade. 

Mas não foi isso que aconteceu.

Deus deu ao homem a responsabilidade de administrar o planeta. Não para si mesmo, mas para Deus e juntamente com Ele. 

Somos gratos por todas as evoluções materiais e científicas, que são legítimas e boas. 

O problema é que os homens têm se apropriado de todo esse conhecimento e abandonado Deus. 

Essa é a razão pela qual o mesmo progresso que beneficia muitos serve também para destruir tantos outros.

Ao contrário do que muitos pensam, Deus tem pensamentos de paz e prosperidade para as pessoas. 

Ele colocou a salvação ao alcance de todos; não uma salvação ligada à prosperidade material somente, mas o próprio Cristo, "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Colossenses 2:3).

Fonte: Devocionários Todo dia com a Paz – e Boa semente